As populações tradicionais da Amazônia são as verdadeiras guardiãs da floresta. A sua presença é fundamental para conter o avanço da fronteira agropecuária e das ações predatórias do homem.

Apoiar estas comunidades e projetos locais é a melhor estratégia de futuro para a região.


Comunidades Extrativistas

São aquelas que vivem basicamente da pesca, da caça, do plantio de mandioca e da coleta de produtos da floresta, como fibras, cipós, remédios, frutas, cascas, gomas e resinas. Conhecem profundamente a natureza e a usam sem destruí-la, pois dependem dela para sobreviver.


Comunidades Indígenas

“...sou filho dos antigos Yanomami, habito a floresta onde viviam os meus desde que nasci e eu não digo a todos os brancos que a descobri! Ela sempre esteve ali, antes de mim. Eu não digo: ‘Eu descobri esta terra porque meus olhos caíram sobre ela, portanto eu a possuo!’.
Ela existe desde sempre, antes de mim. Eu não digo: ‘Eu descobri o céu!’. Também não clamo: ‘Eu descobri os peixes, eu decobri a caça!’. Eles sempre estiveram lá, desde os primeiros tempos. Digo simplesmente que também os como, isso é tudo.” Davi Kopenawa Yanomami



Os povos indígenas são os primeiros habitantes conhecidos da Amazônia. Eles detém o conhecimento ancestral da floresta e toda uma tecnologia de interatividade com o meio ambiente sem destruí-lo.

210 mil índios, 405 áreas que representam 20,5% do território amazônico e 98,5% de todas as terras indígenas do Brasil.

Mais de 6,5 milhões de pessoas vivem em áreas rurais na Amazônia, 30.000 comunidades extrativistas.

A grande maioria das comunidades extrativistas e índigenas vive em condições sociais precárias. Carecem de rede pública de saúde, remédios, saneamento básico, educação e de oportunidades de trabalho.

A maioria das Ongs e movimentos sociais conta apenas com trabalhadores voluntários.